Mas ao ímpio Deus diz: Que direito você tem de recitar as minhas leis ou de ficar repetindo a minha aliança? (Salmo 50.16).
O salmo 49 provoca uma reflexão a
respeito do sentido e da fragilidade da vida. Tanto o rico quanto o pobre,
tanto o sábio quanto o tolo, tanto os homens quanto os animais, todos morrerão,
cedo ou tarde. Por isso, o salmista nos encoraja a não invejarmos os ímpios que
prosperam. No final das contas, a riqueza não o salvará.
Dinheiro é importante para o conforto.
Mas é inútil para o valor da nossa existência.
O salmo 50 traz uma palavra dura contra
a hipocrisia religiosa. Há uma crítica à postura ritualística, de gente que
vive no erro, mas discursa piedade, como se Deus não soubesse quem somos e o
que fazemos distante dos olhos alheios. Mais do que gestos, Deus quer
motivações. Religiosidade vazia de gente má ofende a Deus.
Os rituais são importantes para
expressar a fé, mas inúteis para substituí-la.
O salmo 51 retoma o discurso davídico,
apresentando a confissão do pecado de Davi e seu pedido de perdão a Deus, assim
que ele recebeu uma palavra dura do profeta Natã, por ele ter possuído
Bate-Seba, mulher de seu soldado. Ele admite suas transgressões e promete
consagrar-se mais e voltar a viver piedosamente.
Não é perfeição que Deus requer de nós,
mas humildade para confessar pecados.
Em dado momento, todos nós vamos
fracassar.
Por isso, nada melhor que a honestidade!
Máscaras podem enganar a Deus?
26/04/2024
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