#179 - PROFETAS, FALEM DE ESPERANÇA E DENUNCIEM O PECADO!

Amós respondeu a Amazias: “Eu não sou profeta nem pertenço a nenhum grupo de profetas, apenas cuido do gado e faço colheita de figos silvestres. Mas o SENHOR me tirou do serviço junto ao rebanho e me disse: ‘Vá, profetize a Israel, o meu povo’. 

(Amós 7.14)

O livro do profeta Amós começa denunciando o pecado de Israel – convidando a nação ao arrependimento – e termina descrevendo visões a respeito do futuro. Dos capítulos sete a nove, encontramos cinco visões do futuro do povo de Deus e, no capítulo sete, vemos um embate entre Amós e Amazias.

Amazias caluniou Amós junto ao rei Jeroboão II e zombou do profeta. Amós, embora admitindo sua indignidade para o ministério, reconheceu a vocação recebida e profetizou que a esposa de Amazias se tornaria prostituta, seus filhos seriam mortos, sua terra seria dividida e ele morreria como escravo em terra pagã.

Ainda no capítulo sete, o profeta teve três visões. Deus mostrou uma terrível praga de gafanhotos contra Israel e Amós clamou por misericórdia, e Deus respondeu que isso não aconteceria. 

Deus mostrou outra visão: um grande fogo devorando toda a terra. Novamente, o profeta clamou e Deus suspendeu esse juízo. 

Na terceira visão, Deus mediu a espiritualidade de Israel com um prumo e a imoralidade de Israel exigia um julgamento. O povo ultrapassou os limites. Deus precisava agir!

No capítulo oito, Israel é descrito como um cesto de frutas maduras para o julgamento divino. Ricos defraudando pobres, desonestidade e opressão. Como consequência, os ricos opressores veriam a destruição iminente: morte certa! O lamento substituiria as festas luxuosas.

Na deportação, Deus provocaria fome pela sua Palavra, mas eles não desfrutariam do culto ao SENHOR, que tanto rejeitaram. Chegaria um tempo em que não experimentaria o que sempre puderam desfrutar, mas rejeitaram.

A última visão de Amós se dá no capítulo nove. O profeta viu o SENHOR no altar e ouviu do próprio Deus que o povo seria destruído. Entretanto, Deus não pararia na punição. Ele estenderia a sua ação até a restauração do povo. Os muros de Jerusalém seriam reconstruídos, o povo reconstruiria as cidades arruinadas e viveria nelas novamente. E a glória passada seria revivida pelo povo restaurado.

O povo deixou Deus irado por causa de suas práticas repetitivas, pecaminosas e hipócritas, explorando os mais fracos, oprimindo os mais pobres, usando o aparelho político e religioso para fins particulares em vez de ser para o bem comum.

O uso do nome de Deus para fazer o mal não é exclusivo dos dias de Amós.

Portanto, cuidado com discursos políticos ou religiosos que beneficiam apenas uma minoria, uma elite ou uma aristocracia, em detrimento do bem comum de todo o povo.

Ainda existem profetas para este tempo?

 

 

02/07/2024

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