Mas, quanto a mim, graças ao poder do Espírito do Senhor, estou cheio de força e de justiça, para declarar a Jacó a sua transgressão, e a Israel o seu pecado. (Miquéias 3.8).
Contemporâneo do profeta Isaías, Miquéias recebeu a Palavra de Deus por meio de visões da parte do SENHOR, que traziam advertências, juízos, promessas e desafios.
As palavras
são de ameaça contra Israel e Judá. O profeta desenhou, com suas palavras, um
Deus muito irado contra Samaria e Judá. Entretanto, Miquéias também predisse
que Judá e Israel seriam reunidos novamente e restaurados.
As pessoas destas nações receberiam o mal pelo mal que fizeram, tornando-se alvo de zombaria dos inimigos e do silêncio de Deus.
Pois havia muita corrupção, entre os ricos, os políticos e, lamentavelmente, os religiosos.
A conspiração contínua para o mal,
a prática da violência e da fraude, a rejeição do Espírito de Deus, o descaramento
nos roubos, o maltrato para com os necessitados foram denunciados por Miquéias,
que predisse a destruição da cidade e do templo de Jerusalém.
O capítulo um aponta o Juiz incorruptível, que julgaria Samaria e Judá. O capítulo dois esclarece que a ganância do povo e os falsos profetas, que agradavam aos que poderiam pagar por uma palavra adocicada, eram o motivo para o julgamento.
Como se não bastasse o fato lamentável do capítulo dois, o capítulo seguinte descreve a corrupção dos governantes (que usavam o poder político para benefício próprio) e, até mesmo, dos sacerdotes (que ensinavam por interesse), que estavam traindo a Deus, sem repreender quem fazia o que queria e tinha dinheiro para corromper os ministros religiosos. Por isso as ameaças divinas contra eles!
Mas,
no quarto capítulo, a restauração viria, com todas as necessidades atendidas e
com o bem comum estabelecido, devido aos corações e relacionamentos
transformados.
Assim como o transtorno é um fato numa obra de reforma e construção, a palavra profética gera certo desagrado, antes do arrependimento.
Mas, o papel do profeta é falar de
esperança, sem desconsiderar que boa parte das adversidades é devida ao egoísmo
de pessoas que vivem como se as outras não existissem.
Estando estes
egoístas na sociedade, seja na cultura, na religião, na política, na segurança
ou no empresariado, a desordem e o caos se instalarão e trarão consequências terríveis
para todos, inclusive para os próprios egoístas. Porque até a maldade tem
limites.
Gente que só faz
o que quer, vai parar onde não quer!
30/07/2024

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