Escreva: "O ímpio está
envaidecido; seus desejos não são bons; mas o justo viverá pela sua fidelidade. (Habacuque 2.4).
Diante do problema do mal, muitos de nós entramos em crise. Não foi diferente com o profeta Habacuque. Ao ver a maldade se alastrando em sua nação, o profeta questiona a Deus por causa do seu silêncio em face da violência na terra e dos pecados de Judá.
Ele pergunta, no
capítulo um, sobre Deus tolerar a violência e a injustiça sem fazer nada. Ao
que Deus lhe responde, dizendo que usará os babilônios, inimigos poderosos,
cruéis e escarnecedores, para punir Judá. E isso parece incoerente para
Habacuque, pois como alguém tão puro poderia usar gente tão suja? E como Deus
usaria um povo pior do que o povo de Deus para discipliná-lo?
Enquanto, em Habacuque um, o profeta está preocupado, no capítulo dois, o profeta fica atento ao que Deus vai fazer. Orientado a registrar a revelação do SENHOR, ele se põe a escrever a visão divina e a confiar na Palavra de Deus, que prediz a punição da Babilônia, depois de certo tempo. Enquanto isso, o justo deveria viver pela fé, ainda que estivesse diante de tanta gente egoísta, gananciosa, exploradora, beberrona e idólatra.
Judá receberia juízo de Deus, mas a Babilônia também. Nenhuma das
duas nações esperava por isso. No entanto, o profeta deveria proclamar o juízo
de Deus contra a maldade, anunciando que Deus continua reinando, mesmo que não
pareça. Ele deveria ser constante na proclamação até que a glória do SENHOR
enchesse toda a terra.
Por último, no terceiro capítulo, a fé
do profeta está mais madura, regada por crises, dúvidas e sofrimentos. Ele orou
a Deus, meditando em seus caminhos e louvando ao SENHOR pela sua grandeza, mesmo
diante de tantas calamidades.
Deus é fantástico! Deus é poderoso!
Deus é terrível!
Habacuque ficou marcado com a certeza
de que Deus é implacável contra seus inimigos e que é o libertador do seu povo.
Como resultado desta meditação nesta revelação, o profeta terminou seu livro
olhando para Deus, confiando nele, mesmo em dias de fome, de tormentas e de
conflitos.
Eu e você também enfrentamos dias
difíceis. E, nesses dias, somos tentados a pensar que Deus não está fazendo
nada. Somos seduzidos pela ideia de que não vale a pena fazer o bem e temer a
Deus. Entretanto, assim como Habacuque, ouçamos a voz divina em nosso momento
de dor.
Agindo assim, passaremos da murmuração
ao louvor, do temor à fé, da revolta à paz de espírito. Não porque tudo melhorou,
mas porque nosso relacionamento com Deus nos garante que, cedo ou tarde, quem
plantou o mal contra nós há de colher e que nossos dias de vergonha estão contados.
Enquanto isso não acontece, vamos seguindo. Vamos crendo.
Seja a resposta de Deus contra a maldade!

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