#215 - DEPOIS NÃO DIGA QUE FOI AZAR!

Os profetas profetizam mentiras, os sacerdotes governam por sua própria autoridade, e o meu povo gosta dessas coisas. Mas o que vocês farão quando tudo isso chegar ao fim? (Jeremias 5.31).

De acordo com o quinto capítulo de Jeremias, a desobediência do povo de Deus era tamanha nos dias deste profeta. O povo era desonesto, idólatra, imoral e mentiroso. 

Por se recusar a ouvir o SENHOR, esse povo seria terrivelmente punido por Deus com o ataque de animais selvagens e hostis, além da servidão a estrangeiros.

Em Jeremias seis, os justos são alertados a fugir de Jerusalém, porque virá um terrível juízo contra Judá. Usará uma nação para castigar o povo, destruindo os muros da cidade, arrasando os seus moradores e rejeitando suas ofertas, por causa dos seus pecados. 

Em seu ministério profético, Jeremias teria que testar a condição espiritual do povo. A reação popular à sua mensagem foi seria a evidência do endurecimento do coração da nação.

Deus não se comove com falsa piedade!

Nos capítulos sete e oito, vemos Jeremias como porta voz das palavras divinas contra as mentiras do povo, enganando-se e se destruindo. O próprio Deus proibiu o profeta de interceder por seu povo, que estava corrompido e, portanto, condenado. 

Diante do exposto, Jeremias ficou inconsolavelmente triste com a revelação do juízo divino, pregado por ele mesmo contra o seu próprio povo, o qual rejeitou a oportunidade recebida para evitar a própria desgraça.

Bastaria o arrependimento e a situação do povo mudaria diante de Deus. Entretanto, o coração humano é tão enganoso e perverso, que faz com que as pessoas caminhem para a própria destruição com as próprias pernas, em vez de dar meia-volta e abandonar suas más ações, voltando o coração para o SENHOR.

Ah, coração! 

Amigo ou inimigo?

Só Deus sabe. 

17/08/2010