E assim que Jeremias acabou de dizer ao povo tudo o que o Senhor lhe tinha ordenado, os sacerdotes, os profetas e todo o povo o prenderam e disseram: "Você certamente morrerá!” (Jeremias 26.8)
Jeremias recebeu
uma visão do SENHOR, no capítulo 24, depois que o rei Jeconias foi levado
cativo para a Babilônia. O profeta viu dois cestos. Um continha figos muito
bons e o outro, continha figos estragados. Os figos bons seriam os judeus levados
para a Babilônia e os figos estragados seriam os líderes corruptos, incluindo o
rei Zedequias, que seriam destruídos pela guerra, pela fome e pela enfermidade.
No capítulo 25,
fica registrado que o povo não atendeu a Deus pela palavra profética por mais
de vinte anos. Isso fez com que Deus usasse Nabucodonosor, rei da Babilônia
para arrasar Jerusalém e exilar o seu próprio povo em terra estranha por setenta
anos. Mas, os babilônios também seriam punidos depois, pelo fato de eles também
pecarem contra Deus.
Em Jeremias 26, a ameaça contra a vida dele é registrada mais uma vez. Ele profetizou, alertando o povo: se houvesse arrependimento, todos seriam poupados. Se não houvesse quebrantamento, seriam destruídos.
Aí, os sacerdotes e profetas ímpios tentaram induzir os
príncipes e o povo a matarem Jeremias, que se defendeu, dizendo que estava a
serviço de Deus. Alguns líderes disseram que Jeremias não precisava morrer e
uns anciãos recorreram a eventos históricos que davam sustentação ao ministério
do profeta.
No capítulo seguinte, o SENHOR mandou Jeremias fazer uma canga e colocá-la, com correias, em seu pescoço. Esse jugo significava a destruição de cinco países (Edom, Moabe, Síria, Tiro e Sidom) pelos exércitos babilônicos. Significava, também, a vida ou a destruição de Judá.
Se o povo de Deus se submetesse à Babilônia, enquanto
serva de Deus para disciplinar Judá, seria preservado com vida. Caso contrário,
seria destruído como ocorria com os outros povos.
Está claro para
qualquer pessoa que lê o livro de Jeremias: as pessoas que vivem no erro não querem
palavras de confronto, mas querem conforto. Entretanto, embora a confrontação fosse
algo desagradável, era divina. Cujo propósito era ajudar o povo a sair do erro.
De certa forma,
passamos por isso quando denunciamos a rebelião alheia contra o SENHOR, em vez
de adocicar nossas palavras a fim de não contrariar os desobedientes.
Jeremias escolheu
de que lado ficaria!
E você?
13/08/2024
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