Em Ezequiel, capítulo quatro, o profeta deveria pintar a cidade de Jerusalém sobre um tijolo de barro ao lado de uma panela de ferro, a fim de mostrar o cerco babilônico ao redor de Jerusalém.
Ele deveria também se deitar sobre o seu lado esquerdo durante 390 dias, simbolizando os anos de pecado de Israel, e ficar deitado 40 dias sobre o seu lado direito, simbolizando os anos de pecado de Judá, sendo que cada dia representaria um ano de punição tanto para Israel quanto para Judá.
Ainda dramatizando, ele
se deitaria amarrado e de costas, encenando a impotência de Jerusalém diante da
Babilônia. E prepararia uma refeição, tendo esterco de vaca como combustível, mostrando
que o povo seria obrigado a comer alimento impuro no exílio.
No capítulo cinco,
o profeta recebeu ordem divina para raspar a cabeça e a barba, separando os
cabelos em três frações: uma a ser queimada, outra a ser ferida à espada e outra
a ser espalhada, simbolizando que uma parte do povo morrerá pelo fogo, outra
parte morrerá pela espada e outra parte será espalhada.
Ezequiel também recebeu ordem do SENHOR, no capítulo seis, para virar o rosto para os montes de Israel, a fim de profetizar que a destruição seria iminente naquelas regiões.
E, por último, ele deveria bater palmas e bater o pé no chão, demonstrando
desprazer ao predizer doença e morte que viriam contra Israel, justamente nos
lugares onde a idolatria e orgia foram praticadas diante do SENHOR.
O fim vem, segundo o capítulo sete. Ezequiel é orientado a advertir Jerusalém sobre a iminência do juízo divino, devido à idolatria, à avareza e aos crimes cometidos.
Por causa
disso, viria a tragédia, sentenciada por Deus, no furor de sua ira, trazendo a
morte por pragas dentro da cidade e pela espada fora da cidade. Os remanescentes
de tamanha calamidade estariam gemendo em meio ao terror do juízo.
O profeta Ezequiel deveria fazer uso de recursos visuais e de encenações para entregar a mensagem divina referente à tragédia que viria sobre a nação de Israel.
De todas as
formas possíveis, ele profetizou para sua geração. Que nós, a exemplo do profeta, sejamos
mensageiros dedicados e contextualizados para o nosso tempo, visando confrontar,
corrigir e conduzir nossa geração ao nosso Deus.
Nosso povo também precisa de orientações divinas!
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