#187 - NÃO ME LEVE A MAL, CRENTE CARA DE PAU!

Suas festas da lua nova e suas festas fixas, eu as odeio. Tornaram-se um fardo para mim; não as suporto mais! Se vocês estiverem dispostos a obedecer, comerão os melhores frutos desta terra;  mas, se resistirem e se rebelarem, serão devorados pela espada. Pois o Senhor é quem fala! (Isaías 1.14, 19,20).

Começa, então, o livro do profeta Isaías. O profeta é alguém que fala em nome de outrem. Isaías falou em nome de Deus, num período de, aproximadamente, cinquenta anos, em um contexto palaciano, no tempo dos reinados de Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá. Ele foi vocacionado por Deus quando o rei Uzias morreu.

No primeiro capítulo, a profecia condena a hipocrisia religiosa, de uma nação hipócrita, vivendo uma religião aparente, um culto superficial, uma falsa espiritualidade. E isto é condenado veementemente pelo profeta, que denunciava o sacrifício sem obediência, anunciando a ira de Deus e proclamando o convite da graça divina.

A purificação e a restauração de Israel é o assunto dos capítulos seguintes, sendo que, no capítulo dois, a glória futura dos últimos dias é apresentada: o caminho de Deus seria aprendido e reaprendido, o orgulho humano seria abatido e a paz seria estabelecida permanentemente. Mas, nada disso viria sem o julgamento divino.

O juízo de Deus, retratado no capítulo três, viria contra os líderes políticos e religiosos; contra as mulheres arrogantes e provocantes; por causa da ostentação do luxo e da exploração do povo, que contribuem para a miséria dos necessitados, decorrentes da corrupção e da manipulação que sustentava este glamour, mantido a preço de sangue. Do sangue dos pobres!

Enquanto as mulheres do capítulo três eram arrogantes, as do capítulo quatro seriam quebrantadas pelo julgamento divino. Este capítulo expõe a santificação do povo, mediante intervenção divina, quando o Messias cuidará de Sião, trazendo purificação e restauração, contra todo o exibicionismo sustentado pela desgraça alheia.

As pessoas rejeitam os profetas e os maltratam porque não querem ser repreendidas. Mas, o propósito da profecia não é maltratar. É corrigir! Como uma cirurgia que traz cura, em vez de um comprimido analgésico, que apenas ameniza a dor.

Que o religioso hipócrita e perverso perceba que a sua corrupção causará a sua própria desgraça e a desgraça de toda a sua casa, da sua terra, do lugar onde vive!

Vamos fugir da corrupção moral e da decadência religiosa?

Antes do nosso culto, Deus quer a nossa vida!

 

 

10/07/2024

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