Suas festas da lua nova e suas festas fixas, eu as odeio. Tornaram-se um fardo para mim; não as suporto mais! Se vocês estiverem dispostos a obedecer, comerão os melhores frutos desta terra; mas, se resistirem e se rebelarem, serão devorados pela espada. Pois o Senhor é quem fala! (Isaías 1.14, 19,20).
Começa, então, o livro do profeta
Isaías. O profeta é alguém que fala em nome de outrem. Isaías falou em nome de
Deus, num período de, aproximadamente, cinquenta anos, em um contexto
palaciano, no tempo dos reinados de Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá. Ele
foi vocacionado por Deus quando o rei Uzias morreu.
No primeiro capítulo, a profecia condena
a hipocrisia religiosa, de uma nação hipócrita, vivendo uma religião aparente,
um culto superficial, uma falsa espiritualidade. E isto é condenado
veementemente pelo profeta, que denunciava o sacrifício sem obediência, anunciando
a ira de Deus e proclamando o convite da graça divina.
A purificação e a restauração de Israel é
o assunto dos capítulos seguintes, sendo que, no capítulo dois, a glória futura
dos últimos dias é apresentada: o caminho de Deus seria aprendido e
reaprendido, o orgulho humano seria abatido e a paz seria estabelecida
permanentemente. Mas, nada disso viria sem o julgamento divino.
O juízo de Deus, retratado no capítulo
três, viria contra os líderes políticos e religiosos; contra as mulheres
arrogantes e provocantes; por causa da ostentação do luxo e da exploração do
povo, que contribuem para a miséria dos necessitados, decorrentes da corrupção
e da manipulação que sustentava este glamour, mantido a preço de sangue. Do
sangue dos pobres!
Enquanto as mulheres do capítulo três eram
arrogantes, as do capítulo quatro seriam quebrantadas pelo julgamento divino.
Este capítulo expõe a santificação do povo, mediante intervenção divina, quando
o Messias cuidará de Sião, trazendo purificação e restauração, contra todo o
exibicionismo sustentado pela desgraça alheia.
As pessoas rejeitam os profetas e os
maltratam porque não querem ser repreendidas. Mas, o propósito da profecia não
é maltratar. É corrigir! Como uma cirurgia que traz cura, em vez de um
comprimido analgésico, que apenas ameniza a dor.
Que o religioso hipócrita e perverso perceba
que a sua corrupção causará a sua própria desgraça e a desgraça de toda a sua
casa, da sua terra, do lugar onde vive!
Vamos fugir da corrupção moral e da
decadência religiosa?
Antes do nosso culto, Deus quer a nossa vida!
10/07/2024
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