Ai dos que chamam de mau aquilo que é bom e que chamam de bom aquilo que é mau; que fazem a luz virar escuridão e a escuridão virar luz; que fazem o amargo ficar doce e o que é doce ficar amargo! (Isaías 5.20).
O capítulo cinco de
Isaías inicia com uma ilustração da espiritualidade da casa de Israel, na qual
Deus é identificado como o dono de uma vinha numa terra fértil, com as melhores
videiras. Mas, em vez de produzir uvas saborosas, como resultado do investimento
feito, a vinha só produziu frutos ruins.
A seguir, seis
juízos são proferidos contra a nação: contra os ricos que adquiriam os melhores
imóveis, deixando os pobres sem terra para morar. Contra os beberrões que, além
de rejeitarem as orientações divinas, entregavam-se aos prazeres carnais. Contra
os que ridicularizavam a voz profética, vivendo no engano e debochando de Deus,
com sua conduta. Contra aqueles que distorciam a realidade, chamando o certo de
errado, por causa dos próprios interesses. Contra os arrogantes, que se achavam
acima do bem e do mal. E contra os que juízes injustos, subornáveis, que negavam
justiça ao inocente, absolvendo o culpado. Por isso, a desgraça viria!
Enquanto isso acontecia com a nação, a liderança do povo entrou em crise, por causa da morte do rei Uzias e Isaías foi convocado por Deus para o ministério profético, através de uma visão, segundo o capítulo seis. Diante de tal manifestação, ele se constrangeu, reconhecendo sua falta de qualificação para tal visão. Em resposta à humildade dele, Deus o purificou e ele se dispôs para o ministério.
Contudo,
o SENHOR lhe avisou de antemão que o seu trabalho não seria fácil, pois seus
ouvintes que já eram indiferentes à pregação, quando expostos a mensagem profética,
tornar-se-iam mais resistentes ainda e, consequentemente, seriam duramente
punidos por Deus. Mas, Isaías foi informado de que, depois do juízo haveria
restauração para os ouvintes que dessem crédito à sua pregação.
No capítulo sete, exercendo
o seu ministério profético, Isaías foi enviado por Deus para encorajar Acaz, o
rei de Judá, que estava sendo ameaçado pela invasão das outras dez tribos de
Israel (reino do Norte), apoiadas pela Síria. O profeta então disse que esta
invasão não aconteceria, mas agonia parecida viria ao povo através da Assíria.
O capítulo oito
apresenta os filhos do profeta como sinais proféticos para Israel e apresenta
também a condenação à necromancia e à adivinhação. Afinal, Deus quer que o seu
povo recorra a ele, em vez de, no desespero, buscar todo o tipo de ocultismo,
para sair de situações difíceis que, na maioria das vezes, foram procuradas.
Enquanto o povo era
indiferente e arrogante, o profeta era humilde e quebrantado.
Vamos aprender com Isaías?
11/07/2024

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