No capítulo 18,
Isaías profetizou contra a Etiópia. Embora conhecida e respeitada por devastar
nações, teria seus exércitos devastados pelo próprio Deus. Mas, chegaria um
tempo em que as nações, assim como ela, ministrariam ao SENHOR.
Isaías profetizou, também, nos capítulos 19 e 20, que o Egito seria condenado com pavor, desavença, insensatez e seca, além de ser capturado pelos assírios e tendo os seus cidadãos deportados pelo rei Sargão.
Essa condenação seria recebida por causa do pecado da nação. Pavor de Israel,
discórdia entre os próprios egípcios, estupidez e tolice entre os sábios da nação,
além da morte das plantações e dos peixes, porque o Rio Nilo não encheria.
Contudo, viria um tempo em que o Egito
ministraria ao SENHOR e seria ouvido por ele. Antes, porém, Deus permitiria que
a Assíria humilhasse e desnudasse o Egito, algo que foi dramatizado pela nudez
de Isaías. O qual, em obediência à ordem divina, andou descalço e sem roupa durante
três anos, como um sinal profético e advertência por meio dessa ação simbólica.
A mão de Deus quando pesa sobre as nações,
está a serviço do propósito de restauração da humanidade. A disciplina divina
não se propõe a prejudicar, mas a transformar a realidade para melhor,
quebrantando os arrogantes e honrando os humildes, fazendo justiça aos
oprimidos e condenando os opressores.
O SENHOR não se abala diante da malignidade
humana, expressa por meio da política e da geopolítica. No entanto, assim como
ele recompensa quem faz o bem, ele também pune aquele inflige o mal contra os
outros.
Diante de tantas injustiças, nós nos
habituamos com a impunidade.
Deus não é como nós.
Deus é justiça!
15/07/2024

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