192 - DEUS NÃO FICA NERVOSO. MAS, A IRA DELE...

Assim diz o Senhor: "Do lugar onde moro ficarei olhando, quieto como o ardor do sol reluzente, como a nuvem de orvalho no calor do tempo da colheita". (Isaías 18.4).

No capítulo 18, Isaías profetizou contra a Etiópia. Embora conhecida e respeitada por devastar nações, teria seus exércitos devastados pelo próprio Deus. Mas, chegaria um tempo em que as nações, assim como ela, ministrariam ao SENHOR.

Isaías profetizou, também, nos capítulos 19 e 20, que o Egito seria condenado com pavor, desavença, insensatez e seca, além de ser capturado pelos assírios e tendo os seus cidadãos deportados pelo rei Sargão. 

Essa condenação seria recebida por causa do pecado da nação. Pavor de Israel, discórdia entre os próprios egípcios, estupidez e tolice entre os sábios da nação, além da morte das plantações e dos peixes, porque o Rio Nilo não encheria.

Contudo, viria um tempo em que o Egito ministraria ao SENHOR e seria ouvido por ele. Antes, porém, Deus permitiria que a Assíria humilhasse e desnudasse o Egito, algo que foi dramatizado pela nudez de Isaías. O qual, em obediência à ordem divina, andou descalço e sem roupa durante três anos, como um sinal profético e advertência por meio dessa ação simbólica.

A mão de Deus quando pesa sobre as nações, está a serviço do propósito de restauração da humanidade. A disciplina divina não se propõe a prejudicar, mas a transformar a realidade para melhor, quebrantando os arrogantes e honrando os humildes, fazendo justiça aos oprimidos e condenando os opressores.

O SENHOR não se abala diante da malignidade humana, expressa por meio da política e da geopolítica. No entanto, assim como ele recompensa quem faz o bem, ele também pune aquele inflige o mal contra os outros.

Diante de tantas injustiças, nós nos habituamos com a impunidade.

Deus não é como nós.

Deus é justiça!

 

 

15/07/2024

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