Isaías 15 começa
profetizando juízo contra Moabe, descrevendo a sua desgraça, de modo que até
mesmo o profeta se entristece com tal calamidade. Um povo que demonstrou sua
tristeza, raspando a cabeça e cortando a barba, vestindo pano de saco,
lamentando em suas casas e vagando pelas ruas.
Duas de suas cidades-chave
(Ar e Quir), segundo a profecia, foram destruídas numa única noite. De modo
súbito e implacável, Deus puniu Moabe! Isaías falou, também, da cidade de
Dimom, que estava cheia de sangue. Ele previu que ainda viria mais desgraça
sobre Dimom: até leões atacariam os sobreviventes.
No capítulo 16, o pecado de Moabe é destacado: soberba, arrogância, orgulho e ódio. As filhas de Moabe, além de todo o povo, sofreriam o abandono e clamariam com uivos e gemidos, de modo que até Isaías chorou por causa do juízo divino.
As orações
dos moabitas, pedindo ajuda aos seus ídolos, não os salvariam. Por causa do seu
pecado, haveria poucas pessoas em Moabe e a sua glória desapareceria em apenas
três anos.
Contra Damasco (uma cidade da Síria) e Efraim (uma tribo do reino do norte de Israel), Isaías profetizou – no capítulo 17 – que tanto a cidade quanto a tribo seriam castigadas por causa da idolatria. Eis o perigo de confiar nos ídolos e nas riquezas, ignorando a obra e a vontade de Deus. Posteriormente, porém, haveria um retorno ao SENHOR de um remanescente de Israel.
Na mentalidade do século 21, até mesmo alguns
religiosos tem dificuldades de ver Deus como alguém que pune. Contudo, parece
que Deus quer mostrar, através das adversidades, o quanto o povo se desvirtuou.
Para que, a partir desta compreensão, venha o arrependimento, a confissão, o
abandono do erro e a mudança de rumo.
O deus genérico, do mundo pós-moderno, não
castiga.
O Deus bíblico, porém, não é pós-moderno.
Ou é ?
14/07/2024

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