Clame a mim e eu responderei e lhe direi coisas grandiosas e insondáveis que você não conhece. (Jeremias 33.3).
Em Jeremias 32, o profeta foi aprisionado por causa da sua fé. Como ele pregava que o povo de Deus deveria se render à Babilônia, em obediência ao SENHOR, o rei o prendeu.
Mas ele continuou sendo usado pelo SENHOR, que lhe mandou comprar um campo, a fim de anunciar promessas acerca do futuro de Israel.
Ele deveria guardar a
escritura da casa, porque aquela terra desolada e desvalorizada, em algum dia no
futuro, seria populosa e valorizada. Diante disso, Jeremias reconhece a grandeza
divina.
O SENHOR controla o
passado e o presente; ele é onipotente. E até mesmo quando pune o seu povo, ele
faz com um propósito: purificá-lo.
Enquanto o profeta estava preso no pátio da guarda, Deus prometeu paz e prosperidade a Israel, no capítulo 33, repetindo a promessa do Messias – descendente de Davi.
O SENHOR
permitiu a destruição da cidade, como um meio de purificar o povo, até que
viesse uma aliança eterna, pela qual todos experimentariam paz e prosperidade, sob
o governo do Messias, o filho de Davi. Um novo tempo, uma nova aliança, um novo
Israel. Entretanto, Deus ainda é o mesmo!
No capítulo seguinte, Jeremias alerta o rei Zedequias a respeito do juízo divino. Jerusalém seria queimada e destruída pelos babilônios; Zedequias seria preso e exilado na Babilônia.
Diante do exposto, Zedequias fez uma aliança com o povo em
Jerusalém, a fim de que libertassem os irmãos judeus da escravidão. Entretanto,
em dado momento, os proprietário de escravos voltaram atrás e se recusaram a
libertar os seus irmãos judeus e Deus decidiu puni-los com fome, doença e
guerra.
Geralmente, a maioria de nós está como Zedequias. Queremos fazer o que Deus reprova e queremos o resultado que teríamos se fôssemos obedientes. Não é possível ter os dois.
Por isso, era difícil lidar com Jeremias! Ele anunciava o juízo contra o
pecado e propunha o rendimento da nação aos babilônios, como orientação divina.
Deus sempre está
falando. O problema reside na possibilidade de ele estar falando o que não
queremos ouvir, de jeito nenhum.
Que o SENHOR tenha misericórdia de nós!
15/08/2024
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