Depois das sentenças contra Israel, mencionadas no capítulo anterior, Isaías nove contém uma palavra de esperança para o futuro e uma predição do ataque inimigo, como expressão do julgamento divino.
Quanto à esperança, Isaías profetizou o nascimento de uma criança que
mostraria a glória do SENHOR para Israel e para os gentios, resgatando o trono
de Davi e governando com paz a justiça sobre toda a terra. Contudo, antes disso,
disciplinaria o seu povo através dos sírios e dos filisteus, e o povo não se
arrependeria nem se quebrantaria.
Quanto ao julgamento divino, segundo o
capítulo 10, Deus devastaria e dispersaria Israel como nação através da
Assíria, a qual não se veria como um instrumento da ira do SENHOR e que, por
isso, receberia julgamento divino.
Os assírios seriam destruídos e seu
exército seria reduzido a pouquíssimos soldados. Entretanto, mesmo sendo alvo
da ira divina, Israel seria purificado. Os que se mantivessem fiéis
permaneceriam como povo de Deus e seriam restaurados e trazidos de volta para a
sua terra.
No capítulo 11, Isaías profetizou que, depois do juízo, virá um novo reinado na Casa de Davi, do tronco de Jessé.
Neste governo pacífico e justo, o Messias defenderá o oprimido e destruirá os
ímpios. Haverá paz perfeita entre os homens e harmonia entre os animais, todas
as nações conhecerão o SENHOR e haverá unidade em Israel, que nos dias da
profecia estava dividido em dois reinos: do norte e do sul. Neste novo tempo, a
nova humanidade viverá uma nova vida, num novo mundo.
É importante ressaltar que Deus não quer punir nem destruir, mas quer ensinar e corrigir. Infelizmente, em dado momento, os seres humanos só conhecem a linguagem da força, do sofrimento, da adversidade. Pelo bem maior, de toda a humanidade, algumas dores virão e, logo após, a restauração virá e a maldade vai ter fim!
12/07/2024

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