O capítulo 12 de
Isaías é um cântico de louvor entoado por causa da restauração de Israel,
quando o Messias cumprir o que está sendo profetizado aqui. Neste louvor há uma
palavra de gratidão pelo perdão e livramento divino. Há, também, um testemunho
do que Deus fez e de que ele está entre o seu povo.
Todavia, Deus não é
apenas soberano em Israel, mas sobre toda a terra. Em Isaías 13 a profecia é
contra a Babilônia. Enquanto neste capítulo encontramos a destruição
profetizada, no capítulo 14 encontramos um hino de triunfo por causa desta
destruição, louvando ao SENHOR pela sua salvação e zombando da Babilônia, de
suas armas, de sua capacidade opressora e de seu governo. Neste hino, os
assírios os filisteus também são avisados da condenação das suas nações.
Há também uma interpretação do capítulo 14 de Isaías que sugere a queda de Satanás neste trecho bíblico. O texto menciona um rei babilônico, mas não faz menção direta a Satanás.
No entanto, o texto diz que esse rei caiu do céu, foi atirado à Terra e derrubou as nações. Além disso, diz que ele desejava subir aos céus e erguer seu trono acima das estrelas de Deus.
A partir de uma leitura
cristã, podemos inferir que esse desejo de usurpação seja satânico. Contudo,
honestamente, não encontramos uma citação direta de Satanás. Apenas, sugerida ou inferida. Vale
ressaltar que a palavra “Satanás” no hebraico lembra opositor,
adversário, inimigo.
Cedo ou tarde, quando chegar a restauração de toda a criação, a vitória de Deus virá sobre todos nós e a maldade vai ter fim.
O julgamento virá, e aqueles que creem na profecia
bíblica devem levar suas vidas com responsabilidade, compreendendo que somos de
barro, que não somos deuses e que, quanto mais quisermos ocupar o lugar de
Deus, tropeçaremos, cairemos e afundaremos em nosso orgulho!
13/07/2024
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