Zedequias tinha vinte e um anos quando se tornou rei, e reinou onze anos em Jerusalém. O nome de sua mãe era Hamutal, filha de Jeremias, de Libna. Ele fez o que o Senhor reprova, assim como fez Jeoaquim. A ira do Senhor tem sido provocada em Jerusalém e em Judá de tal forma que tenho que tirá-los da minha frente. Zedequias se rebelou contra o rei da Babilônia. (Jeremias 52.1-3).
Em Jeremias 50 e 51, encontramos a
descrição da destruição da Babilônia, decretada pelo próprio SENHOR – executada
por Ciro, rei da Pérsia. Porque ela, embriagada pela idolatria e tomada de
arrogância, despojou Judá, saqueando e destruindo o Templo do SENHOR. Então, o
profeta escreveu num rolo todas as desgraças que viriam sobre a Babilônia, da
parte de Deus, contra os opressores de Judá.
No último capítulo do livro, encontramos a descrição da queda de Jerusalém e do cativeiro de Judá pelos exércitos babilônicos como castigo divino. O rei Zedequias instigou o povo a se rebelar contra a Babilônia. Por isso, Nabucodonosor cercou Jerusalém por dois anos, mantendo a cidade em grande fome.
Chegou um momento em que os babilônios
conseguiram arrombar a cidade; Zedequias fugiu. No entanto, de nada adiantou!
Ele foi perseguido, capturado e acorrentado. Seus olhos foram vazados e ele foi
levado cativo para a Babilônia, onde ficou até morrer.
Os oficiais de Judá foram mortos, o povo de Judá foi escravizado, a riqueza de Judá foi exportada pelo poder de Nabucodonosor.
Depois da morte deste rei babilônio, o antecessor de Zedequias, o rei Joaquim, que tinha sido aprisionado na Babilônia, foi libertado e honrado por Evil-Merodaque, sucessor de Nabucodonosor.
Joaquim recebeu tratamento
diferenciado, passou a se assentar à mesa do rei, teve suas vestes trocadas e
recebeu sustento permanente e pensão diária até os últimos dias da sua vida,
sendo o último rei descendente de Salomão a estar vivo após a queda de
Jerusalém.
Seria muito bom se todos nós fôssemos comedidos em nosso comportamento, por mais que tenhamos liberdades e poderes. Melhor ainda seria se déssemos ouvidos à voz de Deus, considerando seus conselhos e buscando sua ajuda.
A arrogância do rei de Judá foi a causa da sua
própria desgraça, que se desdobrou na desgraça do povo. É importante ressaltar
que a arrogância da Babilônia também foi punida por Deus, o SENHOR de toda a terra.
Talvez tenhamos começado mal, contudo
ainda podemos terminar bem!
O que podemos ganhar com a arrogância?
Dor e humilhação.
21/08/2024
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