Seus profetas disfarçam esses feitos enganando o povo com visões falsas e adivinhações mentirosas. Dizem: “Assim diz o Soberano Senhor”, quando o Senhor não falou. (Ezequiel 22.28).
Em Ezequiel 21, o SENHOR revelou mais uma sentença contra Israel através do profeta. Desta vez, a espada do SENHOR desceria tanto sobre justos quanto sobre perversos. Provavelmente, uma alusão à vitória da Babilônia sobre Judá.
Deus lhe mandou suspirar diante deles, a fim de encenar a reação da cidade de Jerusalém quando se deparar com a espada babilônica. Deus lhe mandou também que batesse na sua própria coxa, e depois, mandou que batesse palmas e manuseasse a espada, para demonstrar que a espada babilônica atravessaria o coração de Judá.
Ezequiel recebeu mais uma ordem
divina: deveria desenhar um mapa, mostrando o caminho da Babilônia contra
Jerusalém, antes de atacar a capital da Síria.
As práticas repulsivas de Jerusalém contra Deus são o assunto do vigésimo segundo capítulo. Os cidadãos eram assassinos e idólatras; os necessitados não recebiam a devida atenção; os pais não eram honrados; o adultério, a corrupção, a chantagem, o lucro desonesto e o incesto eram corriqueiros.
Para piorar, os profetas faziam vistas grossas diante da prática pecaminosa do povo. E, ainda por cima, diziam estar recebendo mensagens divinas, quando Deus não lhes tinha revelado nada.
Por causa de toda essa
malignidade, o SENHOR os puniria, espalhando-os pelas nações e lhes trazendo
angústia e humilhação, a fim de tratá-los e purificá-los.
No capítulo seguinte, o profeta comparou Jerusalém e Samaria a duas irmãs que se tornaram prostitutas. Deus se casou com elas e elas lhe deram filhos. Entretanto, ambas foram infiéis e adulteraram com os deuses dos outros povos.
Samaria foi capturada e escravizada pelos assírios,
enquanto Jerusalém foi capturada e escravizada pelos babilônios. Estas duas
irmãs foram condenadas por embriaguez, ostentação, hipocrisia, sacrifícios de
crianças, idolatria e assassinato.
Como nos dias de hoje, a sociedade dos dias de Ezequiel queria viver no erro, prejudicando os mais fracos, explorando os pobres, curtindo a violência e a promiscuidade, como se fossem as práticas mais normais do mundo.
Entretanto, como ninguém é uma ilha, o que fazemos causa impacto na vida dos outros. E, por isso, não podemos dar vazão a todos os desejos dos nossos corações.
Mas, infelizmente, a exemplo de hoje, havia
profetas que pintavam com cal as paredes podres daquela sociedade e, como se
não bastasse, ainda por cima falavam em nome de Deus.
A nação de Ezequiel foi julgada por
suas iniquidades.
Agora, pense: o que será da nossa?
Pense, pregador!
17/09/2024
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